Mas quando dormimos, não. Sonhar nos é inerente. É incontrolável. Todas a 'verdades' são postas à prova. Nossa mente brinca, ri, caçoa da nossa percepção do real. Ela é menina, moleque... gosta de nos dar sustos e pregar peças. Mas é também pura e doce e pode nos trazer as mais lindas sensações. Posso ser verde. Ter asas. Duas cabeças ou cabeça nenhuma. Posso ser eu, posso ser ele, posso ser todos. Posso até não ser. Mas sinto. Sinto livremente todas as sensações e vontades que surgem. Sinto em absoluto. Sinto plenamente.
E aí já acordada eu me pergunto: Será que sonhar não é a coisa mais real do mundo?